Carl Wheeler..
Em um acampamento de caça no colorado ele foi testemunha de um evento que trouxe à sua mente o milagre de Marcos 4: 39
Eu nasci e cresci no que chamam de uma granja ao lado do rio, como a sete milhas mais abaixo de New Albany, Indiana. Éramos conhecidos como ratões de rio, porque toda vez que chovia e a água subia, tínhamos que sair correndo. Vivi ali até que me mudei para o oeste no ano de 1966.
Talvez vocês não conheceram a época, a era quando tinham as orquestras de grande renome – Benny Goodman e Guy Lombardo. Eu gostava de me vestir de luxo e dançar valsa, e claro, isso também envolvia um pouco de bebida. Logo conheci a minha futura esposa em um encontro às cegas e o Senhor simplesmente me endireitou. Ela nunca havia feito nada de mal em sua vida. Foi ali que o baile e as bebidas desapareceram. Esse foi o meu motivo decisivo e comecei a ir a uma igreja metodista, onde ela era uma professora da escola dominical.
Então li o livro que Gordon Lindsay escreveu sobre o irmão Branham, “Um Homem Enviado de Deus”. Eu o li e pensei: “Se alguma vez o irmão Branham viesse ao povoado, com certeza eu faria o maior esforço para ir vê-lo”, sem me dar por conta que ele vivia a poucas milhas de distância de mim, em Jeffersonville. Mais tarde, de repente, me dei conta disso.
A primeira reunião a qual tive a oportunidade de estar presente foi na Escola Secundária de Jeffersonville. Havia uma pequena plataforma posta no meio do ginásio. Eu subi nas arquibancadas. Nessa noite ele usou o dom de tomar as pessoas pela mão. É claro que eu não estava perto o suficiente para ver a coloração que surgia, mas eu associei o dom que ele tinha com o dom que Moisés possuía. Verdadeiramente fui impactado por isso, e soube que as curas eram genuínas e sobrenaturais desde a primeira vez que o vi.
Depois disso, reuni as minhas duas filhas maiores, Jackie e Madeline e fomos ao Tabernáculo Branham. Eu estava faminto pelo sobrenatural e o havia encontrado no irmão Branham.
Na verdade não o conheci até que fui à reunião no acampamento Acton no ano de 1955. Billy Paul estava distribuindo cartões de oração e minha esposa e eu havíamos viajado até lá. Eu sempre me sentava longe do irmão Branham. Não era porque eu tinha medo dele, mas era pela reverência e o respeito que eu sentia, e tratava de não me aproximar. A única coisa que me interessava era o que ele tinha a dizer. (Eu podia ouvir bem a qualquer hora).
Estávamos sentados como que a duas ou três filas da parede, e Billy Paul chegou até onde eu estava e me ofereceu um cartão de oração. Eu não queria aceitá-lo, mas um amigo meu disse: “Carl, pegue esse cartão”. E eu fui o terceiro e o quarto que foi chamado. Isso me assustou.
Eu havia ido com um médico especialista porque pensei que tinha câncer no intestino. Eu parei na fila de oração e quando o irmão Branham chegou a mim, me disse exatamente o que o médico havia dito. Creio que ele disse: “Você ficará bem”, ou algo assim; não me lembro das palavras exatas. Então ele disse: “Você realmente não veio aqui para isso. Você veio aqui para receber o batismo do Espírito Santo”. Ele orou por mim e essa foi uma experiência tão sobrenatural para mim que eu não estava certo de que estava consciente durante todo o tempo. Creio que minha mente se tornou turva ali por um tempo.
Carl Wheeler é o primeiro irmão de pé da direita
Vários anos depois o irmão Neville se aproximou de mim e me perguntou se eu tinha interesse em ser um diácono. Eu disse que não. Então Billy Paul veio e me disse: “Papai deseja ver você agora mesmo”.
Fui até o seu escritório, atrás da igreja. Ele disse: “O que está acontecendo irmão Wheeler? Alguém disse alguma coisa?”.
Eu disse: “Não, todos tem sido muito bons”.
Ele disse: “O que está acontecendo?”.
Eu disse: “Bem, existem pessoas mais capacitadas que eu para serem diáconos”.
Ele disse: “Quem?”. Bem, eu mencionei a vários e ele disse que eles não queriam ser diáconos.
Eu disse: “Bem irmão Branham, mas eu nem sequer posso orar em público”.
Ele disse: “Bem, diga a eles que não te chamem”. Isso seguiu assim. Ele estava sentado na cadeira e ele queria orar por mim, então eu me ajoelhei e ele orou por mim. Permaneci como um diácono no tabernáculo por cinco ou seis anos, até depois que o irmão Branham partiu.
Caçar com ele no Colorado foi uma experiência maravilhosa. Ele disse a todos nós, os caçadores sem experiência, para onde nos dirigirmos e eu fui e cacei o meu veado. No dia seguinte, os guardas florestais chegaram ao acampamento e disseram que se aproximava uma grande tempestade de neve. Eles nos disseram que deveríamos sair e que estavam alertando a todos os caçadores que saíssem enquanto pudessem.
O irmão Branham reuniu o nosso grupo e nos perguntou o que queríamos fazer. Nós dissemos que queríamos ficar até que passasse a tempestade. O irmão Branham disse: “Quando a primeira neve começar a cair, todos vocês voltem ao acampamento depressa, porque pode cair muita neve e vocês podem ficar presos”.
Eu já tinha o meu veado, mas saí caminhando até ao ponto onde eu gostava de ir, como a três quartos para cima da montanha. Então começou a nevar, então eu desci tal como ele disse para fazer. Enquanto chegava ao acampamento, não havia me dado por conta, mas o sol havia saído. O céu havia estado muito nublado, porém as nuvens simplesmente se foram. Eu não sabia naquele momento, mas o profeta havia falado as palavras: “Sol, saia e brilhe; nuvens regressem para onde vieram”. Esse foi um grande milagre do qual eu fui testemunha enquanto sucedia.
Sempre estive satisfeito se tão somente pudesse escutar o que ele tinha para dizer. Eu não sentia que pudesse abraçá-lo ou algo assim. Eu o admirava demasiado para poder fazer isso, mesmo quando caçando. Sempre via a ele como algo mais que um profeta.
Eu estava presente no tabernáculo quando foi pregado As Eras da Igreja, e Deus mesmo desceu e vindicou a esse profeta perante os meus próprios olhos. Essa luz que apareceu foi algo tão sobrenatural para mim.
Eu estive ali muitas vezes quando o irmão Branham chegava ao púlpito e dizia: “Todos vocês sabem pelo que estou esperando” de repente ele dizia: “Agora Ele está aqui. Eu tomo a todo espírito aqui sob o meu controle”. Isso sempre foi uma sacudida espiritual por razão da atitude autoritária que ele possuía nesse momento.
Ele elevou Jesus Cristo mais alto do que qualquer outro que eu já tenha conhecido ou ouvido. Eu nunca olhei para ele como um deus, apesar de muitos deles terem feito isso. Mas eu cheguei a ouvir o irmão Branham dizer que seria estranho se eles não tivessem feito assim. Mas eu volto para a lição de Moisés. Deus fez de Moisés um deus, e Arão era o seu profeta, e é assim que vejo isso.
Fonte: Livro “Generation”


